Artista do AP participa de evento nacional de grafite e homenageia o marabaixo
16/04/2024
Evento 'Street of Styles' aconteceu em Curitiba, com artistas de rua selecionados de cada Estado. Representante do Amapá, Kash Alves, apresentou a cultura amapaense em mural. Kash representa o Amapá em evento de grafite em Curitiba
Arquivo pessoal/Kash Alves
O artista amapaense Kash Alves, representou o estado no evento 'Street of Styles', que aconteceu em Curitiba de 12 a 14 de abril. O evento reuniu artistas de rua de diferentes cantos do Brasil, com o grafite como foco principal.
O tucujú levou a cultura do estado através do Marabaixo, homenageando a marabaixeira Antonia Venina da Silva, mulher que foi a voz ativa para manter viva a memória do povo quilombola.
A arte foi feita em um mural, utilizando suas técnicas características de realismo com o 'wild style', estilo selvagem traduzindo para o português.
Mural feito pelo artista Kash Alves, em homenagem à marabaixeira amapaense Antonia Venina
Arquivo pessoal/Kash Alves
O artista Kash Alves, conta que recebeu a proposta, com a ideia de homenagear uma figura importante no âmbito cultural no estado e repassar ao resto do Brasil. E contou que esta cultura despertou a curiosidade das pessoas no evento.
"O intuito era apresentar o marabaixo mesmo, às pessoas de fora. Essa era a proposta e funcionou bem. Tanto é que expliquei para várias pessoas sobre a nossa cultura e acredito que foi bem receptivo no evento essa arte", disse o artista.
Sobre o Artista
Kash Alves começou a se interessar por desenho desde os 6 anos por influência de tios e teve o primeiro contato com a cultura 'street', na infância, ao andar de bicicleta BMX e skate. Aos 19 anos, começou a se interessar pelo grafite, mas no primeiro momento, realizava a arte apenas por diversão e para se expressar artisticamente.
Ele se interessou ainda mais pelo grafite e buscou aprimorar a arte profissionalmente, se tornando não apenas um hobby por diversão como fazia na infância, mas também o seu trabalho. Hoje Kash é um dos principais representantes da arte street amapaense.
"Desde então eu tô trabalhando no grafite. Agora, graças a Deus, cheguei a um patamar que consigo viver da arte", disse.
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